Envelope rasgado gera confusão em prova da CEF

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PROVA DA CEFA manhã de provas para o concurso da Caixa Econômica Federal virou uma grande confusão para 35 candidatos que esperavam para fazer o exame no campus da Faesa, na Ilha de Santa Maria, em Vitória, neste domingo (15). O envelope com a prova de uma das turmas estava violado e com uma prova a menos.

 

A suposta violação foi percebida ainda antes das 9h, horário previsto para o início do teste. Os candidatos perceberam que o envelope, de cor vermelha, estava cortado na parte de trás, e com uma fita adesiva - também vermelha - fechando o corte.

Depois de pedirem para que o exame fosse anulado, os candidatos e o fiscal fizeram a contagem e perceberam que havia um total de 44 provas, quando a etiqueta dizia que o envelope trazia 45 cadernos. A partir daí começou a confusão, como explica a candidata Ana Paula de Oliveira.

"Está uma grande confusão. O pessoal está bem alterado. Ninguém admite fazer essa prova. Isso é fraude, é crime. É muita coincidência. Já até fizemos uma ata com as assinaturas de todos e não vamos sair da sala".

Outra concorrente a uma das vagas, Ana Luzia Rocon, disse que a direção regional do concurso foi avisada e que um representante esteve na sala e insistiu que a prova fosse feita por todos. Mas todos se recusaram.

"Eles queriam que mesmo assim a gente fizesse a prova. Mas se a gente fizesse, a gente estaria criando uma prova contra a gente. Se a gente está alegando que o concurso foi fraudado em função de uma prova, a gente vai refazer ela, sabendo que uma pessoa pode ter o gabarito? Não faz sentido."

Uma equipe da Polícia Federal está no local apurando o incidente, junto com um representante da Caixa Econômica Federal.

A assessoria de comunicação da Caixa informou que em qualquer assunto que envolva a Polícia Federal, é a PF quem se deve se pronunciar sobre o assunto.

Outro lado

A assessoria de comunicação da Fundação Cesgranrio, organizadora do concurso da Caixa, informou por telefone que as provas vão para os locais em malotes lacrados. Dentro de cada malote há os envelopes, amarrados com uma cinta. Para pegar o envelope e levar até as salas, o fiscal precisa que cortar a cinta.

A fundação justifica que, especificamente no caso do pacote rasgado, "na pressa de cortar a cinta, ao cortar com o estilete o fiscal deve ter rasgado um pedaço do envelope plástico. Imediatamente ele levou para o local de prova. Quando viu que um dos envelopes estava rasgado com corte de estilete, um candidato fez um tumulto dizendo que houve fraude".

Com relação à falta de uma prova no pacote onde deveriam estar 45 cadernos de questões, a Cesgranrio se resguarda informando que os pacotes de provas são contados manualmente, e pode haver erro de contagem. "É contado manual. Pode acontecer de em um pacote haver provas a menos. É por esse motivo que a gente manda pacotes reservas", diz a assessoria.

Por fim, a Cesgranrio esclarece que está ciente do ocorrido, e "tranquila que não houve, absolutamente, fraude. Isso foi atestado pelos candidatos que viram quebrar o lacre. Não haveria como sumir uma prova em menos de 15 minutos", completou a assessora da fundação que organizou a prova.

Segue a nota da Cesgranrio na íntegra:

A Fundação Cesgranrio esclarece que o concurso para nível superior da Caixa Econômica Federal transcorreu normalmente em todo o país.

Apenas em Vitória, na Faculdade de Administração Espirito-Santense (FAESA), em Vitória, os 35 candidatos de uma das salas se recusaram a fazer as provas, alegando que “o envelope estava violado, faltando uma prova”, o que não condiz com a verdade.

Faz-se necessário informar os procedimentos de segurança, conforme segue.

O procedimento para abertura dos malotes de provas consiste no rompimento de dois lacres, previamente numerados, na presença de três candidatos que conferem esta numeração com o Termo de Abertura dos Malotes (pré-impressos), assinando e atestando a inviolabilidade dos mesmos, o que foi rigorosamente cumprido.

Dentro dos malotes, os envelopes de provas são cintados em cruz com fita em prolipropileno de forma a impossibilitar qualquer subtração de envelope ou ainda de caderno de provas. Também é vistoriado por estes três candidatos/testemunhas que os envelopes estão devidamente cintados. Portanto, não há nenhuma possibilidade de haver extravios de provas.

O ocorrido se deu no momento do rompimento das cintas que acondicionam os envelopes de provas. Com a utilização de um estilete, acidentalmente, um envelope de provas foi cortado, sem que nenhuma delas pudesse ser subtraída.

A contagem de provas dos envelopes é realizada manualmente, o que pode levar a diferenças para mais ou para menos dentro dos envelopes. Como precaução, são enviadas para todos os locais do concurso cadernos de provas reservas.

Fonte: Gazetaonline

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1 Comentário:

Wellington disse...

Isso não é uma banca é um tamborete.

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