Aprovado na PF: oito horas de estudo por dia

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depoimento 2O caminho até a aprovação é repleto de obstáculos, e a persistência é determinante para trilhá-lo até o fim. Foi movido por esse sentimento que Thiago André Rossi, 28 anos,  teve que correr contra o tempo e otimizar dois meses de estudos para passar no concurso da Polícia Federal.

 


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Aprovado no cargo de Agente de Polícia, entre mais de 10 mil inscritos, Thiago André Rossi, graduado em Comunicação Social e morador de Francisco Beltrão, no Paraná, deixa como exemplo aos que sonham com a carreira pública a importância da autoconfiança e de não ter medo de correr atrás do que se quer. Thiago foi lotado em Rondônia, e contou sua trajetória e o que o motivou a manobrar sua vida para mais de 3.000km de sua cidade natal.

O agente diz que a Polícia Federal não era sua primeira opção, e que estava estudando para o concurso do INSS. "Comecei a estudar para o concurso do INSS a pedido da minha namorada, porque eu ficava trocando de emprego na iniciativa privada para tentar galgar carreira, e não conseguia emplacar uma posição profissional boa. Embora formado, sempre conseguia um cargo como técnico, nunca como gerente ou analista, então acabei desmotivado", conta.

Thiago foi aprovado no INSS, mas enquanto aguardava a nomeação, sua namorada, Luciana Micosurinko (31), o incentivou a estudar, recomendando-lhe que tentasse o concurso da PF. "Eu fiquei um pouco receoso porque era um concurso de nível superior, sabia que seria muito difícil, muita gente estudava há tempos, mas pensei em tentar."

Sabendo que seria um concurso disputado, Thiago ingressou no curso preparatório Ordem Mais, em Curitiba, e investiu suas fichas até ser aprovado. "Quando passei é que baixou o terror em mim, porque havia as outras fases, de prova física, e eu não tinha preparo nenhum, então comecei a correr atrás. A minha motivação foi fugir da imprevisão, hoje você é empregado e amanhã já não sabe como vai estar", diz ele.

Em relação à mudança de estado, ele afirma que não vê problemas, pois sua família sempre se mudou muito, devido a alguns comércios que tinha no Paraná. "Quando eu era criança, viajávamos muito, então, nunca tive uma cidade onde fiquei muito tempo, a não ser minha cidade natal, onde morei dez anos, e são ossos do ofício, eu já sabia que isso podia acontecer."

Com os pés no chão, ele sabe que o trabalho será árduo e que enfrentará muitos desafios. E em relação ao perigo da profissão, diz não ter receio. "Eu acabei conversando com o delegado lá da lotação e ele falou que em três anos nunca foi dado um tiro. Mas eu até quero me envolver o máximo possível nas missões mais perigosas, porque enquanto eu sou novo, acredito que tenho gás para poder aprender e, inclusive, acho que será um período de muito aprendizado."

Oito horas de estudo - Com experiência em outros concursos, como o do TRT do Paraná, além do INSS, ele afirma que estar preparado é fundamental, e descreve como era a sua rotina de estudos. "Minha rotina era acordar às 7h para assistir a um jornal e me manter atualizado, depois fazia uma bateria de exercícios pela manhã, mais uma bateria à tarde, umas três ou quatro horas praticamente só de exercício. Tirava uma hora de intervalo, dava uma corrida pelo bairro e à noite ia para o curso. Então, dava uma média de sete ou oito horas de estudo por dia. Como eu não tive muito tempo para estudar, foi bem puxada a minha rotina", conta.

Na maioria dos casos, a família é o incentivo para o concurseiro, entretanto, Thiago conta que em seu caso e no da sua namorada Luciana, a família foi a primeira a não apoiá-los. "O pai dela falava 'é mais fácil ganhar na loteria do que passar num concurso público'. Diziam para a gente largar mão, para irmos trabalhar, dizendo que nós queríamos vida boa. Raspamos nossa poupança e apostamos todas as nossas fichas nisso."

Thiago, que na época dos estudos não estava trabalhando, conta que sua namorada se sacrificou para ajudá-lo. "Ela pegou um trabalho sacrificante, eram 12 horas por dia, só para eu ficar estudando. O apoio dela foi decisivo para a minha aprovação", afirma.

Segundo o agente, ela também se preparou para o concurso do INSS, mas não foi aprovada por uma questão. "E essa uma questão é que mata. Ela ficou arrasada, ainda mais porque eu passei e estudei até menos que ela. Agora vou apoiá-la, ela vai se mudar comigo lá para Rondônia, para ficar só estudando e depois disputar um cargo federal também."

Para Thiago, a aprovação significou independência financeira, emocional e o início de uma nova vida. "Agora eu vou poder curtir e trabalhar com alguma coisa em que me sinto útil, é uma realização. Agora eu posso até muito mais do que eu estou fazendo, só depende do querer."

"É arroz com feijão" - Ele conta que isso é o que sempre diz a alguém que o questiona sobre como conseguiu ser aprovado em um concurso tão disputado. "Eu botei na cabeça que ia passar, não olhei para a concorrência, não olhei para a dificuldade do concurso. Inclusive, se eu soubesse que seria tão difícil como foi, não teria feito. Fui confiante no meu potencial, e a necessidade fez o campeão. Eu pensei 'preciso disso, então eu vou atrás disso!' Sem dúvida, eu não vou parar aqui. Porque é gostoso você saber que é capaz de conseguir algo pelo teu próprio esforço. Tenho 28 anos e admiro aquelas pessoas que chegam aos 60 e continuam sempre indo atrás de alguma coisa nova."

O agente de polícia encerra deixando uma mensagem aos que buscam um espaço na esfera pública: "Não se deixe abater pelas críticas, acredite no seu potencial. Desde que esteja disposto a fazer os sacrifícios necessários para chegar aonde quer. Porque exige sacrifício. Eu abri mão de muitos finais de semana, família, feriado, namoro, minha diversão era assistir televisão. Então, exige sacrifício e disciplina, mas fora isso, é arroz com feijão." Fonte: Folha Dirigida - http://bit.ly/YY0nel

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